O ipê-amarelo-cascudo (Tabebuia chrysotricha) é uma árvore brasileira, descrita originalmente em 1845 por von Martius como Tecoma chrysotricha.
Outros nomes populares: aipê, ipê, ipê-amarelo, ipê-amarelo-da-mata, ipê-amarelo-paulista, ipê-do-campo, ipê-do-morro, ipê-tabaco, pau-mulato.
Está na lista de espécies de plantas ameaçadas do estado de São Paulo.[1]
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[editar] Caraterísticas
Árvore pequena, com 2 a 10 m de altura.
Folhas palmadas penta-folíoladas, com folíolos elíptico-oblongos ásperos, coriáceos, pubescentes em ambas as faces, sendo o terminal maior, com até 11 cm de comprimento.As flores, sésseis, se formam com a planta despida de folhas, entre agosto e setembro. Os frutos, vagens finas e longas, amadurecem entre setembro e outubro.
A planta se desenvolve rapidamente no campo.
[editar] Ocorrência
Nas florestas ombrófila densa e estacional semidecidual da Mata Atlântica, nos estados brasileiros do sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo) e nordeste (Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Piauí).[2]Nativa também da Argentina.
[editar] Usos
A madeira é usada em tacos, rodapés, assoalhos e também externamente, como em postes. Sua casca cozida é adstringente e também usada contra inflamações bucais.A árvore é a espécie de ipê-amarelo mais usada em paisagismo, inclusive em ruas estreitas e sob fiação elétrica.
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