terça-feira, 29 de março de 2011

Amoreira


Morus é o nome de um género de árvores caducas, mais conhecidas por amoreiras, nativas das regiões temperadas e subtropicais da Ásia, África e América do Norte, sendo que a maioria das espécies do género é asiática.
As plantas do género Broussonetia, intimamente relacionado com o Morus, são também vulgarmente conhecidas por amoreiras, nomeadamente a Amoreira de papel (Broussonetia papyrifera).
Trata-se de árvores de porte médio que podem atingir cerca de 4 a 5 metros de altura, possuem casca ligeiramente rugosa, escura e copa grande. As folhas têm coloração mais ou menos verde, com uma leve pilosidade que as torna ásperas. As flores são de tamanho reduzido e cor branco-amarelada. As amoreiras crescem bem em todo o Brasil e Portugal e apresentam crescimento rápido, adaptando-se a qualquer tipo de solo, preferindo os úmidos e profundos. Frutifica de Setembro a Novembro no Brasil, e de Maio a Agosto em Portugal.
As amoras são frutos pendentes, de coloração vermelho-escura, quase preta, quando maduros, com polpa vermelho-escura comestível. A coloração de seus frutos varia de acordo com a espécie à qual pertencem e conforme o seu grau de maturação.
As espécies de amoreira mais cultivadas são
Originárias da Ásia, as amoreiras foram, provavelmente, introduzidas na Europa por volta do século XVII. No Brasil, a amoreira - em especial a negra - cresce bem em toda parte, podendo ser encontrada de forma subespontânea em praticamente todas as regiões do país.
Se a amoreira-branca é a preferida na criação do bicho-da-seda, que se alimenta de suas folhas, a amoreira-negra costuma ser a preferida para o consumo alimentar humano, pelo sabor mais pronunciado de seus frutos que são, também, mais volumosos. Além disso, a amoreira-negra é árvore de características ornamentais pois, apesar de não alcançar muita altura, sua copa, de folhas abundantes, proporciona boa sombra.
Todas as amoras são ricas em vitamina C e caracterizam-se por sua forma típica, gerada a partir do agrupamento de vários e minúsculos frutos que se unem formando uma polpa rica em água e açúcar. As amoras são geralmente consumidas ao natural e podem ser servidas também com creme de chantilly; são igualmente deliciosas quando utilizadas no preparo de tortas, sorvetes, compotas, geléias, doces cristalizados ou em massa, ou transformadas em vinhos, licores e xaropes.

Índice

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[editar] Espécies

A taxonomia deste género é complexa e disputada. Mais de 150 nomes de espécies foram já publicados, mas apenas 10 a 16 são geralmente aceites, embora diferentes fontes citem diferentes selecções de nomes aceites. A classificação torna-se ainda mais complicada devido à frequente hibridização entre espécies e ao facto de muitos destes híbridos serem férteis.
As espécies seguintes são geralmente aceites:
As seguintes, todas provenientes do leste e sul da Ásia, são também aceites por uma ou mais listas taxonómicas e estudos: a sinonímia fornecida por outras listas e estudos está indicada entre parênteses:
  • Morus atropurpurea
  • Morus bombycis (M. australis)
  • Morus cathayana
  • Morus indica (M. alba)
  • Morus japonica (M. alba)
  • Morus kagayamae (M. australis)
  • Morus laevigata (M. alba var. laevigata, M. macroura)
  • Morus latifolia (M. alba)
  • Morus liboensis
  • Morus macroura (M. alba var. laevigata)
  • Morus mongolica (M. alba var. mongolica)
  • Morus multicaulis (M. alba)
  • Morus notabilis
  • Morus rotundiloba
  • Morus serrata (Amoreira dos Himalaias M. alba var. serrata)
  • Morus tillaefolia
  • Morus trilobata (M. australis var. trilobata)
  • Morus wittiorum

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