sábado, 26 de março de 2011

Pombo Passageiro

O pombo-passageiro (Ectopistes migratorius) foi provavelmente a ave mais abundante no planeta. Estima-se que tenham chegado a existir mais de 5 biliões (5x109) de indivíduos nos Estados Unidos. Viviam em enormes bandos, sendo que o maior chegou a ter 1,6 quilómetros de largura e 500 quilómetros de comprimento, com cerca de 2 biliões (2x109) de aves. Para que este gigantesco bando atravessasse uma região, eram necessários vários dias.
Durante o verão, o pombo-passageiro vivia espalhado pela América do Norte, a leste das Montanhas Rochosas. No inverno, migravam para o sul dos EUA.
Caçados maciçamente para servirem para a alimentação humana e animal, já apresentavam um sensível decréscimo no seu número em meados do século XIX. Como punham apenas um ovo de cada vez, o período necessário para a recuperação da espécie seria longo, mas a matança continuou antes que isso pudesse ocorrer. Estima-se que quase todos os animais do último bando existente (cerca de 250 mil exemplares) foram mortos num único dia de caçada em 1896. O último exemplar selvagem foi morto em Ohio, em 1900.
O último exemplar em cativeiro, uma fêmea chamada Martha, morreu no Jardim Zoológico de Cincinnatia 1 de setembro de 1914. O corpo da ave foi congelado e encaminhado ao Instituto Smithsoniano para ser taxidermizado e exibido ao público.

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