terça-feira, 29 de março de 2011

Apresentação

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Oliveira

Olea europaeaA oliveira é conhecida cientificamente como Olea europaea L., família Oleaceae. São árvores baixas de tronco retorcido nativas da parte oriental do Mar Mediterrâneo. De seus frutos, as azeitonas, os homens no final do período neolítico aprenderam a extrair o azeite. Este óleo era empregado como unguento, combustível ou na alimentação, e por todas estas utilidades, tornou-se uma árvore venerada por diversos povos.
A civilização minoana, que floresceu na Ilha de Creta até 1500 a.C., prosperou com o comércio do azeite de oliva, que primeiro aprendeu a cultivar. Já os gregos, que possivelmente herdaram as técnicas de cultivo da oliveira dos minóicos, associavam a árvore à força e à vida. A oliveira é também citada na Bíblia em várias passagens, tanto a árvore como seus frutos.
Há de se fazer nota ainda sobre a longevidade das oliveiras. Estima-se que algumas das oliveiras presentes na Palestina nos dias atuais devam ter mais de 2500 anos de idade.

Índice

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[editar] Origem

Na Grécia antiga já se falava das oliveiras. Conta-se que durante as disputas pelas terras onde hoje se encontra a cidade de Atenas, Posêidon teria, com um golpe de seu tridente, feito surgir um belo e forte cavalo. A deusa Palas Atenas, teria então trazido uma oliveira capaz de produzir óleo para iluminar a noite e suavizar a dor dos feridos, fornecendo alimento rico em sabor e energia. Do outro lado do Mediterrâneo, os italianos contam que Rômulo e Remo, descendentes dos deuses fundadores de Roma viram a luz do dia pela primeira vez sob os galhos de uma oliveira.
O fato concreto é que vestígios fossilizados de oliveiras são encontrados na Itália, no Norte de África, em pinturas nas rochas das montanhas do Saara Central, com idade de seis mil a sete mil anos, entre o quinto e segundo milênio a.C. Múmias da XX Dinastia do Egito foram encontradas vestidas com granalhas trançadas de oliveira e em Creta, registros foram encontrados em relevos e relíqueas da época minóica (2.500 a.C.).
Os estudiosos de história concluem que o azeite, óleo advindo das oliveiras, faz parte da alimentação humana há muito tempo. Concluem que a oliveira é originada do sul do Cáucaso, das planícies altas do Irã e do litoral mediterrâneo da Síria e Palestina, expandindo posteriormente para o restante do Mediterrâneo.

[editar] Descrição botânica

[editar] Raiz

As raízes poderosas e compridas da Oliveira podem chegar a uma profundidade de seis metros, através do qual têm sempre a possibilidade de obter água para o seu desenvolvimento.

[editar] Tronco

A madeira de crescimento lento da árvore é rica, com anéis cinzento-esverdeados e curtos. A árvore (dependendo da variedade) chega aos 20 metros de altura. As árvores selvagens são mais baixas que as plantadas. As oliveiras em olivais são podadas para se manterem pequenas de forma a que a colheita das azeitonas seja facilitada. A oliveira necessita de muito tempo para crescer mas, no entanto, pode viver muitas centenas de anos. Os exemplares mais antigos que se conhecem na Europa e possivelmente no mundo encontram-se em Portugal: uma oliveira no Algarve, perto da cidade de Tavira, tem mais de 2000 anos e julga-se que foram os fenícios que a teriam trazido da Mesopotâmia. As outras, vindas do Alqueva, remontam a 300 anos a.C. Perto da localidade montenegrina de Bar-se existe também uma oliveira com cerca de 2000 anos e em Trevi, Itália, há uma oliveira com cerca de 1700 anos, tal como um exemplar em Getsemani, Israel.

[editar] Folha

A oliveira é uma planta de folha perene semidecídua, o que significa que nunca perde totalmente a sua folha; em vez disso, as folhas mais velhas vão caindo ao longo do ano. As folhas pequenas, simples e luzidias são verde acinzentadas na frente e de um cinzento prateado e brilhante por trás. Estas são estreitas, pontiagudas e simples. Na parte de trás têm pequenos pelos, que protegem a árvore da desidratação recapturando a água e conduzindo-a de novo para a folha.

[editar] Rebentos e flores

Flor da oliveira.
Dependendo da área em que se encontram, as oliveiras florescem entre o fim de Abril e o princípio de Junho em cada inflorescência encontram-se entre 10 e 40 flores.
As flores brancas ou amarelas são hermafroditas, mas podem no entanto ser funcionalmente monossexuadas. A flor compõe-se de 4 sépalas e 3 pétalas crescidas.
Sendo sujeita a falta de água ou de nutrientes cerca de 6 semanas antes da flor, a colheita é reduzida uma vez que o número de flores é reduzido e estas não produzirão fruto. A maioria das espécies polinizam-se a si próprias, apesar da polinização à distância produzir rendimentos maiores. Outros tipos exigem a polinização à distância e necessitam do pólen de um exemplar diferente. As flores são polinizadas pelo vento.

[editar] Fruto

A partir da flor forma-se depois da polinização o fruto: a azeitona. É um fruto com caroço revestido de polpa mole. A cor da azeitona antes de estar madura é o verde e depois de estar madura torna-se preta ou violeta-acastanhada. A árvore atinge o ponto de produção óptimo com cerca de vinte anos. A composição média de uma azeitona é água (50%), azeite (22%), açúcar (19%), celulose (5,8%) e proteínas (1,6%).

[editar] Distribuição

A oliveira-brava (zambujeiro) existe numa área geograficamente disjunta; tem uma ocorrência natural vasta em zonas não conectadas entre si: área mediterrânica, médio oriente e África Austral. Daí é também bastante diversa a área das actuais variedades culturais.

[editar] Ecologia

A oliveira é um elemento importante da vegetação mediterrânea e da agricultura desta região.
A oliveira prospera no clima mediterrânico, com temperaturas médias anuais entre os 15 e os 20º centígrados entre 500 e 700 milímetros de precipitação, sendo necessários, no mínimo, 200 milímetros.

[editar] Maior olival

O maior olival do mundo é o da empresa Sovena, produtora de azeite do grupo português Mello. São 9.700 hectares com a recente aquisição de 5200 hectares do grupo espanhol SOS. A sede do grupo é em Ferreira do Alentejo, Beja, Alentejo e seu mais famosos azeites são Andorinha e Oliveira da Serra, de Portugal; Soleada - Espanha; Olivari - Tunísia. A maior parte de seus olivais são intensivos, com 200 a 300 oiliveiras por hectare.[1]

[editar] Plantio e cultivo de oliveiras no Brasil

Illustration Olea europaea0.jpg
O mais antigo registro de plantio de oliveiras no Brasil que se teve notícia foi em 1800, quando os imigrantes açorianos trouxeram as primeiras mudas de oliveiras da Europa para o Brasil e foram plantadas e cultivadas com sucesso no Rio Grande do Sul, porém em Minas Gerais existe o cultivo na cidade de Monte Verde, que é uma das mais frias do estado, e do país. Entretanto, a cidade de Maria da Fé, sul de Minas Gerais, tem se destacado no plantio e cultura, com diversos olivais instalados. Através da EPAMIG, obteve-se em 29 de fevereiro de 2008, o primeiro azeite de oliva genuinamente brasileiro, produzido e extraído no Brasil.

[editar] Subespécies

  • Olea europaea europaea: A origem das oliveiras genuínas é toda a área mediterrânica e as Canárias. Desta variedade foram criadas todas as outras. A partir desta variedade é escrito o resto do artigo.
  • Olea europaea africana é uma árvore com entre 9 e 12 metros de altura que está espalhada pela África, Madagascar, Arábia, Índia e até China. Os frutos, de doces a amargos, são apreciados por pessoas e animais. Pode fazer-se chá das folhas e dos frutos faz-se um pigmento. A madeira dura e castanho-dourada é usada para fazer mobílias e objectos de arte. Os produtos desta espécie são também utilizados como mezinha para as doenças renais. O seu cultivo é possível mesmo em áreas muito secas.
  • Olea europaea cerasiformis: originária da Madeira, ocorrendo também nas Canárias.
  • Olea europaea cuspidata: difundida pela África e pela Ásia. Caracteriza-se por ter frutos pequenos e o verso da folha castanho-alaranjado.
  • Olea europaea guanchica: originária das Canárias.
  • Olea europaea laperrinei: originária da Argélia, do Sudão e do Niger.
  • Olea europaea maroccana: originária de Marrocos.
  • Olea europaea sylvestris

Mamona

Mamona ou rícino é a semente da mamoneira (Ricinus communis L.), uma euforbiácea.
Recebe outras designações, conforme a região: no Nordeste brasileiro, carrapateira; em algumas regiões da África, é abelmeluco; na língua inglesa, como castor bean; na língua espanhola como como ricino, higuerilla, higuereta e tártago.
O seu principal produto derivado é o óleo de mamona, também chamado óleo de rícino. Embora seja usado na medicina popular como purgativo, este óleo possui largo emprego na industria química devido a uma característica peculiar: possui uma hidroxila (OH) ligada na cadeia de carbono. Não existe outro óleo vegetal produzido comercialmente com esta propriedade. Isto lhe confere uma alta viscosidade e solubilidade em álcool a baixa temperatura. Pode também ser utilizado como matéria prima para o biodiesel.
A semente é tóxica devido principalmente a uma proteína chamada ricina, que quando purificada é mortal mesmo em pequenas doses. O óleo é de difícil digestão, mas o maior risco na ingestão da semente é a toxina ricina. Mais de três sementes podem matar uma criança; mais de oito, um adulto. Possui ainda uma potente proteína alergênica chamada CB-1A ou Albuminas 2S presente nas sementes e no pólen.
Os principais países produtores de mamona são a Índia (73%), a China (18%) e o Brasil (8%) (2007, FAO), sendo os principais consumidores: Estados Unidos, França, Alemanha e Japão. No Brasil, a produção está concentrada no Estado da Bahia (67%), seguida do Ceará (15%), Minas Gerais (11%) e Pernambuco (3%).
O nome mamona provavelmente foi adotado devido à semelhança de suas folhas com aquelas do mamão (Carica papaya), embora estas duas plantas sejam muito diferentes e pertençam a diferentes famílias.

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Macadâmia

Macadamia integrifoliaA macadâmia é um fruto extraído de uma árvore com o mesmo nome. Esta árvore é originária da Austrália. Existem duas espécies: a Macadamia integrifolia, que é originária de Queensland onde cresce em florestas muito úmidas s. e a M. tetraphyll originária da Nova Gales do Sul . O nome foi dado pelo botânico Ferdinand von Mueller, o seu descobridor, em honra de um seu colega o naturalista e político australiano de origem escocesa John Macadam (não confundir com o também engenheiro escocês John Loudon McAdam).
A macadâmia foi introduzida no Havai por volta de 1881, onde foi usada como planta ornamental e na reflorestação do arquipélago.As macadâmias são comercialmente um produto muito importante na Austrália, África do Sul e América Central. Os seus frutos em forma de noz (nozes de macadâmia) são muito utilizados na culinária, em especial em produtos de doçaria (como sorvetes)

Laranjeira

Flores e frutosA laranja é o fruto produzido pela laranjeira (Citrus x sinensis), uma árvore da família Rutaceae. A laranja é um fruto híbrido, criado na antiguidade a partir do cruzamento do pomelo com a tangerina.
O sabor da laranja varia do doce ao levemente ácido. Frequentemente, esta fruta é descascada e comida ao natural, ou espremida para obter sumo. As pevides (pequenos caroços duros) são habitualmente removidas, embora possam ser usadas em algumas receitas. A casca exterior pode ser usada também em diversos pratos culinários, como ornamento, ou mesmo para dar algum sabor. A camada branca entre a casca e as gomas, de dimensão variável, raramente é utilizada, apesar de ter um sabor levemente doce. É recomendada para "quebrar" o sabor ácido da laranja na boca, após terminar de consumir o fruto.
A laranja doce foi trazida da China para a Europa no século XVI pelos portugueses. É por isso que as laranjas doces são denominadas "portuguesas" em vários países, especialmente nos Bálcãs (por exemplo, laranja em grego é portokali e portakal em turco), em romeno é portocala e portogallo com diferentes grafias nos vários dialectos italianos .

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[editar] Origem

Laranjeiras.
A origem das frutas do gênero Citrus confunde-se, no tempo, com a história da humanidade. Sabe-se apenas que a maior parte dos frutos cítricos é originária de regiões entre a Índia e o sudeste do Himalaia, onde se encontram, ainda em estado silvestre, variedades de limeiras, cidreiras, limoeiros, pomeleiras, toranjeiras, laranjeiras amargas ou azedas, laranjeiras doces e de outros frutos ácidos aclimatados ou locais.
Alguns autores afirmam que os citros teriam surgido no leste asiático, de onde teriam sido levados para o norte da África e para o sul da Europa, chegando às Américas por volta de 1500. Porém, tanto na Europa como na América, foi na segunda metade do século XIX que tomaram impulso o cultivo e a comercialização de suas diferentes variedades. Os citros espalharam-se pelo mundo sofrendo mutações e originando novas variedades devido ao seu cultivo via sementes.

[editar] História da laranja

A história da laranja inicia-se na Índia, onde era conhecida pelo nome nareng. Da Índia este fruto espalhou-se pela restante da Ásia, passando a denominar-se narang, nome que foi dado a uma cidade paquistanesa, situada na província de Punjab. Da Ásia chegou à Europa no tempo das Cruzadas trazida pelos cavaleiros da Guerra Santa.
Enquanto a fruta denominada laranja não foi conhecida no continente Europeu, estes povos não tinham designação para a cor de laranja.
Um dos primeiros locais da Europa onde se iniciou o cultivo da laranja na França, tendo os franceses adaptado o nome narang para orange. Foi com este nome que a laranja veio a ser associada em algumas culturas à cor do ouro. A palavra or em francês significa ouro.
Na Ásia e Médio Oriente, onde era conhecida, a laranjeira assumia-se como árvore ornamental e dotada de características extraordinárias. Era muito comum nos pátios das casas árabes abastadas, geralmente associada a uma fonte ou a um lago.
Em várias culturas os seus frutos foram conhecidos como "maçãs do paraíso". É possível ver em pinturas antigas os frutos da "Árvore da Ciência" representados por laranjas.
A cor de laranja encontra-se ligada ao fruto do mesmo nome, e em tempos antigos eram ambos considerados exóticos. Em diversas culturas e línguas o nome deste fruto adquire singularidade própria ao ponto de não haver palavras que rimem bem com ele.

[editar] Cultivo

Laranjal em Avaré.
O cultivo da laranja é um negócio significativo e uma importante parte das economias de vários países e regiões européias, entre os quais, Espanha, Itália, Roménia, e a região do Algarve em Portugal. Nos outros continentes, encontramos produção significativa na África do Sul, Angola, Zimbabué, nos estados da Flórida e Califórnia nos E.U.A., na América do Sul principalmente na Argentina e no Brasil, sendo este último o maior produtor do mundo , e o distrito 'Riverina' em Murray River na Austrália.

[editar] Valor nutricional

Laranjas.

[editar] Fonte de vitamina C

A laranja é muito conhecida por ser fonte de vitamina C. A vitamina C é o nutriente mais importante da laranja. Duas laranjas por dia fornecem a quantidade de vitamina C de que o organismo precisa.[carece de fontes?]

Jequitibá rosa

Jequitibá de Santa Rita do Passa Quatro, SPO Maior Jequitibá do PaísO jequitibá-rosa (Cariniana legalis (Mart.) Kuntze), árvore emergente brasileira da família Lecythidaceae, é a árvore-símbolo dos estados de São Paulo e do Espírito Santo. Seu porte e beleza fizeram com que seu nome fosse dado a cidades, ruas e palácios.
No Espírito Santo tem data comemorativa, o dia 21 de setembro (Lei 6.146, de 08.02.2000 -ES). O Projeto Jequitibá-rosa, da Associação Ecológica Força Verde, esteve à procura da maior árvore desse espécie no Espírito Santo. Acabou encontrando um Jequitibá-rosa gigantesco, em Alto Bérgamo, município de João Neiva(ES). Medições comparativas indicam claramente que esta sim é a maior árvore da Mata Atlântica brasileira, medindo 11,85 metros de circunferência.
Existe alguma confusão a respeito do nome vulgar desta espécie, que, dependendo da região do Brasil, pode referir-se a qualquer uma das espécies de jequitibás.
É a espécie tipo do gênero Cariniana, descrita como Cariniana brasiliensis por Casaretto, em 1842, no Rio de Janeiro. No entanto, foi descrita pela primeira vez por von Martius em 1837 como Couratari legalis. A revisão de gêneros botânicos feita por Kuntze em 1898 a renomeou como Cariniana legalis[1].
Sinonímia: congolo-de-porco, estopa, jequitibá-de-agulheiro, jequitibá-branco, jequitibá-cedro, jequitibá-grande, jequitibá-vermelho, pau-carga, pau-caixão, sapucaia-de-apito.

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[editar] Características morfológicas

É considerada a maior árvore nativa do Brasil, porque pode atingir até 50 metros de altura e um tronco com diâmetro de até sete metros[2].
Suas folhas membranáceas medem até 4 x 7 cm. As flores, pequenas, que surgem de dezembro a fevereiro, são de cor creme.
O fruto é um pixídio lenhoso, cuja abertura espontânea, em agosto-setembro, libera as pequenas sementes de dispersão eólia. Um quilograma contém cerca de 22 mil sementes, que germinam em ambiente semi-sombreado, emergindo o broto entre 12 e 20 dias.

[editar] Ocorrência

Originalmente encontrada no centro e sudeste do país (estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul), e também em Alagoas, Bahia, Paraíba e Pernambuco, na Mata Atlântica, tanto na pluvial quanto na latifoliada semidecidual, sempre em solos férteis. Talvez ocorra também na Colômbia e na Venezuela.
O maior e mais antigo espécime vivo do jequitibá-rosa se encontra no Parque Estadual do Vassununga, em Santa Rita do Passa Quatro, SP, e possui aproximadamente 3.032 anos de idade, estando entre os seres mais antigos do planeta, e a mais velha árvore do Brasil [3] [4]. Sua altura é 40 m e seu diâmetro 3 m[5]. O Parque Estadual de Vassununga preserva grande número de jequitibás.
Outro espécime importante fica no Parque Estadual dos Três Picos, RJ, e tem cerca de 1.000 anos.[6]

[editar] Ecologia

Semidecídua, heliófita, aparece em dispersão irregular e descontínua: por exemplo, no Parque Estadual Vassununga aparece na forma de um grupo.
Ocupa o estrato superior da floresta primária densa, na qual é maior sua ocorrência.
A ameaça à espécie, que cresce em terras férteis, vem da expansão agrícola e urbana[7].

[editar] Usos

Suas sementes são muito apreciadas por macacos.
É planta medicinal, sua casca é usada em extrato fluido.[8]
A madeira, leve, é usada na construção civil apenas em obras internas, e na fabricação de móveis, pois é pouco resistente ao ataque de xilófagos.
Ornamental e de porte monumental, pode ser usada no paisagismo de parques, praças e áreas rurais.
Tolera a luz, por isso pode ser usada na revegetação de áreas desmatadas. O que tem sido feito para preservá-los.

Jatobá

O jatobá (Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Hayne) Lee et Lang.; Fabaceae - Caesalpinioideae) ou jataí é uma árvore originalmente encontrada na Amazônia e Mata Atlântica brasileiras, onde ocorre naturalmente desde o Piauí até o Norte do Paraná, na floresta latifoliada semidecidual. No cerrado ocorre a espécie H. stigonocarpa, também conhecida como jatobá.

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[editar] Características

Com altura entre 15 e 30 m (até 45 metros na Amazônia) e um tronco que pode ultrapassar 1 m de diâmetro, suas folhas têm dois folíolos brilhantes de 6 à 14 cm de comprimento.
Há registros de exemplares, na Amazônia e no Rio de Janeiro, com altura de 40 m e diâmetro maior que 3 m. A árvore de Martius, encontrada por ele na Amazônia, com altura estimada em 30 m e diâmetro de 8 m, e cuja idade calculou entre 2 mil a 4 mil anos, talvez fosse um jatobá.[1]
Jatobá provavelmente bicentenário com 30 metros e 1,5 de diametro em fazenda de Mococa-SP.
O fruto é um legume indeiscente, de casca bastante dura. Cada legume costuma ter duas sementes e é preenchido por um pó amarelado de forte cheiro, comestível, com grande concentração de ferro, indicado para anemias crônicas. Doces feitos com esta farinha eram muito comuns até o século XIX.

[editar] Usos

A madeira é empregada na construção civil em vigas, caibros, ripas, acabamentos internos (marcos de portas, tacos e tábuas para assoalhos), na confecção de artigos para esportes, cabos de ferramentas, peças torneadas, esquadrias, jóias, objetos de arte e peças decoração, bem como móveis de alto luxo. Conhecida como Brazilian-cherry, a madeira do Jatobá consta junto com O Ypê (Brazilian-walnut) e o Mogno (Mahogany) no grupo das 10 mais valiosas e negociadas madeiras do mundo.
Frutos e folhas do Jatobá.
A polpa do legume é comestível e muito nutritiva. É usada como alimento também pela fauna. A disperão das sementes - de duas a quatro em cada legume - se dá em grande parte por morcegos.
Entre seringueiros e moradores de regiões próximas das florestas onde se encontram, é comum utilizarem a casca da árvore para fazer um chá, também chamado de vinho do jatobá. Acreditam que este chá é um poderoso estimulante e fortificante. Por volta do início dos anos 2000, para evitar a retirada da casca, a UFAC (Universidade Federal do Acre) desenvolveu um método de extração do vinho do jatobá através de uma mangueira. Os mercados americanos e europeus são grande mercado para os extratos de Jatobá.
Em épocas diferentes, desde 1930, foi indicada a comercializada para fins medicinais. A partir do final do século XX passou a ser estudada por etnobotânicos americanos, e é consumida nos EUA com os mesmos fins tradicionais. Como planta medicinal, diferentes partes são usadas por indígenas do Brasil, Guianas e Peru contra diarréia, tosse, bronquite, problemas de estômago e fungos nos pés. Estudos recentes indicam que Jatobás antigos podem produzir substancias com eficácia no combate a alguns tipos de câncer.
Tem sido usada na recomposição de matas degradadas, e com este fim suas sementes são comercializadas pelas Redes de Sementes oficiais de seus biomas de origem.
Jatobá gigantesco de Mococa; esta árvore ainda frutifica bastante.

[editar] Fruta mística

O Jatobá é um fruto muito conhecida dos índios da América Latina por ser uma das frutas místicas. Por assim ser, os índios pesquisavam seus efeitos antes de consumí-lo. Este fruto trazia equilíbrio de anseios, desejos, sentimentos e pensamentos em uma orgia espiritual. Os índios costumavam em tempos remotos comer um ou dois pedaços de jatobá e logo após fazer rodas de meditação. Eles cultuavam a fruta e hoje a árvore (jatobeira ou Jatobazeiro) é considerada um patrimônio sagrado no Brasil.
Ao longo do tempo, as pessoas foram se perguntado se a polpa do fruto fazia mesmo efeito sobre a saúde mental e sentimental. Com isso, muitos cientistas passaram a estudar seus efeitos. Estes concluíram que o jatobá, traz alguns benefícios importantes como a organização mental e a purificação dos sentimentos, o que de fato equilíbra o conjuto dentro da pessoa. Já o quanto tempo a pessoa precisa se alimentar disso para se sentir bem ainda é contestável. Também foi descoberto que o exagero no consumo diário pode gerar efeito contrário deixando a pessoa atordoada e organismo desregulado por ser uma fruta muito forte.
O Jatoba produz uma resina laranja, que pode ser transformada em âmbar através de um processo químico, que levaria milhões de anos na natureza. Ambar com milhões de anos de Jatobás provaram ser esta uma árvore pré hitórica, com insetos e plantas a muito extintas em seu âmbar.

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Jasmim

Flores de Jasminum nitidum, Jasmim-estrelaJasmim é o nome comum pelo qual são conhecidas as espécies do gênero Jasminum L., da família Oleaceae, nativas do Velho Mundo. Seu nome vem do árabe Yasamin,que por sua vez foi emprestado do persa. São em sua maior parte arbustos ou lianas, de folhas simples ou compostas. As flores são tubulares, com pétalas patentes, raramente maiores do que dois centímetros de diâmetro, quase sempre muito perfumadas. Quase todas as espécies possuem flores brancas, mas há algumas de flores amarelas ou rosadas.
A maior produtora de jasmins do mundo é a Índia mas a China sempre foi uma grande produtora de jasmim.
Seu aroma é adocicado, e é juntamente com a rosa um dos aromas pilares da perfumaria. Na China mistura-se flores de jasmim a folhas de chá, e a combinação de sabor e aroma resultante é muito apreciado.

Jambo

O jambo é o fruto do jambeiro das espécies do gênero Syzygium (também designado pelo termo jambo – sinônimo botânico) da família Myrtaceae, que inclui também a goiaba, a pitanga, o jamelão, a jabuticaba e o eucalipto. São frutos piriformes (em forma de pêra), com casca lisa e cerosa, rosada, esbranquiçada ou vermelha, polpa consistente e branca, e uma ou mais sementes de formato esférico no seu interior.
Há três espécies principais de Syzygium cujos frutos são conhecidos como jambo, todas nativas do continente asiático:
  • S. malaccense: Jambo-vermelho, com frutos vermelhos, adocicados e levemente ácidos;
  • S. jambos: Jambo-branco, com frutos esbranquiçados, de sabor fraco;
  • S. jambolana: Jambo-rosa, com frutos rosados, sabor semelhante ao jambo-vermelho. Também cultivado como árvore ornamental, pela profusão de flores com longos estames rosados.
Em algumas regiões, o jamelão, fruto pequeno e negro da Syzygium cumini, é conhecido em certos lugares como "jambo", ou "jambolão".

O jambo é uma boa fonte de ferro, proteínas e outros minerais. Os frutos apresentam 28,2% de umidade, 0,7% de proteína, 19,7% de carboidratos, contendo entre eles vitaminas como A (beta caroteno), B1 (tiamina), B2 (riboflavina), minerais como, ferro e fósforo. Em 100g de polpa, tem 50 calorias.

Jabuticabeira

A jabuticaba, jaboticaba ou jabuticabeira é uma árvore frutífera brasileira da família das mirtáceas, nativa da Mata Atlântica. Com a recente mudança na nomenclatura botânica, há divergências sobre a classificação da espécie: Myrciaria cauliflora (Mart.) O. Berg. 1854[1] ou Plinia trunciflora (O. Berg) Kausel 1956[2]. Segundo Lorenzi et al. [3], a segunda seria outra espécie, a jabuticaba-café.
Descrita inicialmente em 1828 a partir de material cultivado, sua origem é desconhecida.
Outros nomes populares: fruita, jabuticabeira-preta, jabuticabeira-rajada, jabuticabeira-rósea, jabuticabeira-vermelho-branca, jabuticaba-paulista, jabuticaba-ponhema, jabuticaba-açu.
Outras espécies de jabuticaba: Myrciaria jaboticaba (Vell.) Berg, conhecida como jabuticaba-sabará e encontrada com mais frequência no estado de Minas Gerais, no Brasil.

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[editar] Características

É planta perenifólia, higrófila e que exige sol moderado a pleno.
A árvore, de até 10 m de altura, tem tronco claro manchado, liso, com até 40 cm de diâmetro.
As folhas, simples, tem até 7 cm de comprimento.

Jabuticabeira em floração.
Floresce na primavera e verão, produzindo grande quantidade de frutos. As flores (e os frutos) crescem em aglomerados no tronco e ramos.
Seus frutos pequenos, de casca negra e polpa branca aderida à única semente, são consumidos principalmente in natura, ou na forma de geléia, suco, licor, aguardente, vinho e vinagre.
É uma das frutíferas mais cultivadas, desde o Brasil colônia, em pomares domésticos.
A dispersão dos frutos é feita pela fauna, incluindo aves. As sementes podem ser plantadas com a polpa, mas para armazená-las é necessário despolpá-las em água corrente e deixar secar à sombra.

Jabuticaba

Jabuticabeira em flor

[editar] Formas cultivadas

  • jabuticaba-açu-paulista: frutos grandes de sabor levemente adstringente, consumidos "in natura"
  • jabuticaba-ponhema: muito produtiva, frutos grandes ligeiramente amargos,usada na produção de geléia
  • jabuticaba-precoco: frutificação freqüente, frutos pouco resistentes, com casca muito fina
  • jabuticaba-vermelha: porte baixo, frutos vermelho-vinho[4]

[editar] Componentes

Estão presentes na polpa da jabuticada: ferro, fósforo, vitamina C e boas doses de niacina, uma vitamina do complexo B que facilita a digestão e ajuda a eliminar toxinas. Na casca escura existem teores de pectina e a peonidina, além de um pigmento, antocianina, responsável pela coloração azul arroxeada da jaboticaba [5].

[editar] Ocorrência

Ocorre na América do Sul, na Bolívia, Brasil e Paraguai, e na América Central, em Honduras e El Salvador.
No Brasil, é encontrada em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Rio Grande do Sul.
Mais comum em planícies aluviais da beira de rios e baixadas da mata pluvial e das submatas de altitude, principalmente de pinhais; é rara na mata primária sombria.

[editar] Usos

Ornamental, a planta se presta ao paisagismo, além de atrair a avifauna.

[editar] Usos medicinais

A jabuticaba é utilizada para vários fins, tanto culinários, como medicinais. Entre estes é mencionada a decocção da casca, como remédio para a asma.

[editar] Suco

O suco extraído da jabuticaba é culturalmente chamado em Minas Gerais de "jabuticabada", nome que já se espalhou por todo o Brasil. A famosa jabuticabada era usada por muitas tribos indígenas para alimentar principalmente gestantes, por ser rica em ferro.

[editar] Cultivo em pequena escala

O cultivo de enxertos é mais simples que desde a semente. Plantas enxertadas requerem manutenção cuidadosa e vivem menos tempo, embora produzam mais jovens.
A taxa de germinação das sementes de jabuticaba é baixa. A planta jovem precisa ser mantida em ambiente semi-sombreado nos primeiros meses de vida.
É preciso manter a terra sempre úmida, regar constantemente e podar os ramos baixos. Entre-safras é necessário escovar o tronco e os galhos para retirar cascas e resíduos das frutas e/ou flores antigas. Para manter úmido, uma boa dica é colocar uma garrafa grande com um furo na base cheia de água ao lado do tronco. Porém regas constantes são indispensáveis para uma boa colheita.
Para colher, espere os frutos estarem bem maduros, bem pretos e brilhantes. Quanto mais maduros, mais doces serão os frutos.